14 de abril de 2011

O que quero

Demora-me muito tempo para formular idéias, para que eu saiba claramente qual é o meu objetivo.

Bem, na verdade, nunca muito "claramente" qual é o meu objetivo, já que mudo de considerações e ponderações 3 vezes ao dia - pela manhã sou uma, a tarde, me redescubro e a noite me reinvento - então, vá saber...

Bem, mas agorinha, justo agorinha, me veio o que quero - e acho que bate com tudo o que me traz essa sensação, esse mal estar, esse não estar no meu lugar.

Quero uma casa.
Minha, só minha.

Que eu divida com alguém, mas que tenha a nítida sensação de que é minha. Que é o meu porto, onde fico quando não quero o mundo lá fora aqui dentro.

O que tenho, não é meu. Por mais que o seja, não o é. Não o sinto mais. Parece que cresci demais, envelheci o suficiente e já esperei em demasia para dar o próximo passo.

E isso me transforma em alguém absurdamente impaciente, que não se aguenta, que não se acha, que não se entende e não quer se esforçar para entender nada nem ninguém.

No momento, é isso.
O caos interior e o caos exterior entraram num consenso:

Querem um lugar para si sós.

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