Ontem achei minhas poesias. Antigas. Bem antigas. Da época que eu realmente escrevia como hábito. Quando eu tinha sonhos. Quando eu achava que as coisas eram mais fáceis. Mentira essa última frase. Nunca pensei que as coisas poderiam ser mais fáceis. Essa é uma das minhas características que acredito serem meu eixo: nunca penso que as coisas podem me ser fáceis. Fantasio que serão. Mas sei da impossibilidade. Tudo que eu quero deve ser conseguido no último momento, de forma inesperada ou com altas doses de paciência. E isso tudo vai totalmente contra a minha natureza impulsiva. Bem, depois de um certo tempo não é mais tão impulsiva. Simplesmente, não tem como mantê-la dessa forma. Porque para se chegar aonde (ou onde? nunca sei!) cheguei, é preciso saber mudar. Saber que nem sempre é possível ser ferro e fogo. Mas ainda me aflige não ter tudo o que quero no momento e da maneira que quero. Eu sei. Isso é infantilidade. Mas maior infantilidade seria negar essa faceta minha... E eu achei ...
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Mostrando postagens de dezembro 16, 2007
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Será que o que você escolheu é realmente o que você quer? (porque às vezes olhar pela janela é mais interessante do que abrir a porta) Vento solar e estrelas do mar A terra azul da cor de seu vestido Vento solar e estrelas do mar Você ainda quer morar comigo Se eu cantar não chore não É só poesia Eu só preciso ter você por mais um dia Ainda gosto de dançar, bom dia, Como vai você? Sol, girassol, verde vento solar Você ainda quer morar comigo Vento solar e estrelas do mar Um girassol da cor de seu cabelo Se eu morrer não chore não É só a lua É seu vestido cor de maravilha nua Ainda moro nesta mesma rua, Como vai você? Você vem, ou será que é tarde demais? O meu pensamento tem a cor de seu vestido Ou um girassol que tem a cor de seu cabelo