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Mostrando postagens de fevereiro 24, 2008
O que me tranquiliza é que tudo o que existe, existe com uma precisão absoluta. O que for do tamanho de uma cabeça de alfinete não transborda Nem uma fração de milímetro além do tamanho de uma cabeça de alfinete. Tudo o que existe é de uma grande exatidão. Pena é que a maior parte do que existe com essa exatidão nos é, Tecnicamente, invisível. O bom é que a verdade chega a nós como um sentido secreto das coisas. Nós terminamos adivinhando, confusos, a perfeição.
Todos esses que aí estão Atravancando meu caminho, Eles passarão... Eu passarinho! Ai, menina... como te dizer que o teu grito não move montanhas, teu choro não comove aos grandes e tua dor não causa estranhamento aos demais...?

Você sabe de mim?

Você sabe de mim? Sabe me ver, me olhar, me enxergar E mesmo sem me entender, sabe de mim?     Compreende que o medo tem seu lugar Assim como a paixão As respostas E as incógnitas E no final sabe de mim?     Sabe o que quero entender O que deixei pra trás O que me fez sofrer E o que me satisfaz?     Sabe de mim? Que eu não me prendo no fim Que vivo pelo segundo E que o que passou deveras não me importa?     Sabe de mim? Sabe que meu amor é inconfessável Que as minhas dores, eu espalho Que as palavras certas eu guardo Que nada no final das contas me mostra?     Pois é interessante essa coisa que não me define Mas que me mostra com tamanha clareza Que fica por aqui e mas não se fixa Que assusta mas não te impede que permaneça