Ninguém durma! ninguém durma! Tu também, ó princesa, na tua fria alcova olhas as Estrelas que tremulam de amor e de esperança! Mas o meu mistério está fechado comigo, O meu nome ninguém saberá! Não, não, sobre a tua boca o direi, Quando a luz resplandescer! E o meu beijo destruirá o silêncio que te faz minha! O seu nome ninguém saberá ... E nós deveremos, ai de nós, morrer! Morrer! Desvaneça, ó noite! Desapareçam, estrelas! Desapareçam, estrelas! Pela manhã vencerei! Vencerei! vencerei! nessun dorma Giácomo puccini E mesmo que permanecesse, mesmo que quieta ficasse, ela no fundo sabia. Porque sempre soubera a cena final, o momento temido, aquilo que não havia como evitar. Porque era o destino, a sina, o mistério, o desfecho. E ela ficava quieta, muito quieta e sem olhar. Porque queria que assim não o fosse. Porque queria poder esquecer e, simplesmente, recomeçar. Entretanto, sempre soubera - como tantas vezes tinha repetido a si mesma - que certas coisas não são evitáveis. Certas coisa...
Postagens
Mostrando postagens de abril 12, 2009