Aprendi muitas coisas pelo caminho.
Outras tantas ficaram por aprender.
Deixei muitas mágoas guardadas em baús,
Mas espalhei algumas pela sala.

Por vezes, pensei em morrer,
Por outras, quis matar.
Mas, no final das contas, descobri que a indiferença
É o melhor para certas pessoas.

Já quis me vingar.
Fui vítima de vingança.
Já chorei e fiz chorar.
Não tenho coragem de colocar na balança
Porque certas verdades não aprendi a confrontar.

Fui criança,
Fui moleca,
Fui mulher,
Fui covarde.

Desejei muito
Por vez fiz pouco para alcançar.
Outras vezes corri muito atrás
E não cheguei nem perto.

Quis carinho.
Neguei carinho.
Fingi que amei.
Pensei que era amada.
Mas, pensando bem, o que é o amor?
É algo que criamos, que inventamos.
Não se tem como mensurar.

Já quis ser outros,
Não quis outros por perto.
Chorei por causa da solidão,
Clamei por solidão.

Fui farrista,
Fui recatada.
Confesso que muito escondo.
Confesso que muito desejo.
Mas não piso nos outros
Pra chegar onde quero.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Daquilo que me falta

Daquilo que sou