
... e tudo o que posso dizer no momento é que me dei conta que o grande problema - não da humanidade, mas da parte que me interessa - é a falta de vontade. Porque, no final das contas, se tem o que se quer mas não se sabe muito bem o porquê de tal querer. E não tem gosto de passageiro e lamenta-se a perda mas não se descobre o porquê. E falta esse entendimento, essa coisa não-nomeada, que não está muito bem definida... mas que posso resumir com a simples sentença: falta paixão. Porque no final das contas se fez para seguir o rio, era o que esperava e, assim, passou a querer. Mas de repente observo de fora, reparo nas nuances e nos detalhes... E sim, faltou paixão.
Fecham-se as cortinas.
Próximo ato, por favor.
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