... parece-me que por vezes alguma coisa se suspende e não há como tocá-la. E vem a sensação de que não estou aqui, que não me pertenço e que não me basto. Tudo ganha uma áurea de sonho, como se o tempo não existisse, como se nada além desse silêncio me cercasse. O mais estranho é que o "silêncio" é cheio de sons, de cores, de luzes e movimentos. Porém, nada disso me alcança, me supera ou me distrai. Porque nesses momentos só o que está neste raio tão pequeno e íntimo é o que me importa. E sim, por esses instantes me digo a mulher mais feliz do mundo...

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