{We are what we ever wanna be}
Nada realmente se cristaliza e às vezes me vem a sensação que nada será realmente o que eu toco, o que quero ou o que vejo. Porque essa mania de obvservar e analisar com calma e precisão cirúrgica é algoo que não me deixa, que me cerca, que me guia.
Se tenho tempo, o gasto.
Se tenho paciência, a perco.
Se tenho medo, disfarço.
Se tenho dúvidas, me calo.
Sempre foi assim. Não sei se sempre o será - não quero olhar minha bola de cristal. O interessante é isso: que por algum tempo eu simplesmente não quis olhar na minha bola de cristal e quis calar a voz que gritava desesperadamente. Essa minha coisa de querer ser feliz é o que estraga a minha felicidade...
E agora, cá estou.
Triste? Não, não. Em hipótese alguma.
Arrependida? Não, não. No momento tudo vai bem.
O caso é que estou eu aqui. Exatamente eu. E é isso que me sufoca.
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