A grande merda da verdade é que ela sempre está aberta há várias interpretações.
Daquilo que me falta
Sou alguém que não guarda rancores. Se não guardo nem dinheiro o como o faria com rancores? Mas tenho uma imaginação deveras fértil. Faço histórias inteiras, modifico finais e releio contextos. Mudo cenas, crio novos ângulos, altero falas. Refaço vidas. Refaço histórias. Pois, não guardo rancores. Mas essas revisitações, essas releituras...Ah... Como me seria bom e interessante menos imaginação e mais pesares! Porque chega um momento que não sei mais o que é verdadeiramente ficção e o que é verdade - misturo meus sentimentos com os que inventei, em cima de mentiras e suposições que me criei. São só criações, nada além disso. Só que... chega a um ponto que criação e criador se mesclam, se unem e... acá estou eu. Então, eu fico revendo cenas de quase 20 anos. E relembrando e querendo. Querendo o que não posso ter. Não, não há como pensar "ah, ainda há tempo". Não, não há. Eu sei disso, eu assumo isso. Tudo a seu tempo. Tudo a sua hora. Pois então, foi...
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