Choices
É tudo o que temos.
É tudo o que sabemos.
E de repente eu não tenho.
De repente, eu não sei.
Porque as coisas não estão onde deveriam estar. E não são como eu acreditei que fossem. E isso me causa uma falta de chão, uma falta de rumo terrível, terrível. Aquela sensação que eu odeio tomou conta de mim de novo. E meu pensamento não pára, minha cabeça não sossega. E eu não consigo dormir. Não consigo simplesmente "abstrair" - algo que eu sempre fiz muito bem.
É tudo o que sabemos.
E de repente eu não tenho.
De repente, eu não sei.
Porque as coisas não estão onde deveriam estar. E não são como eu acreditei que fossem. E isso me causa uma falta de chão, uma falta de rumo terrível, terrível. Aquela sensação que eu odeio tomou conta de mim de novo. E meu pensamento não pára, minha cabeça não sossega. E eu não consigo dormir. Não consigo simplesmente "abstrair" - algo que eu sempre fiz muito bem.
Porém, há aquele lado que diz que elas podem entrar nos eixos. Há aquela esperança de que sim, pode ser diferente, pode ser que haja um novo rumo, uma nova chance.
E há o lado que me lembra que isso já aconteceu uma vez. Que não foi legal, não foi divertido. E eu me conheço muito bem. Eu sei que o caminho é longo, muito longo. Talvez até dolorido. Estressante. Será que vale a pena? Será que realmente vão achar que vale a pena?
Entretanto... Eu sei a escolha que fiz na época. Faz tanto tempo... mas eu ainda me lembro. E depois eu não sabia se eu estava arrependida ou não. Acho que me arrependi, é bem verdade. Deveria ter recuado, deveria ter voltado... mas enfim. São águas passadas. E, pensando nisso, eu tenho sempre que lembrar que um rio não passa nunca duas vezes pelo mesmo lugar.
Mas eu queria dormir.
Queria dormir e acordar achando que tudo foi um sonho muito, mas muito ruim.
E que eu ainda tenho 18 anos e tudo está recomeçando.
E sim... como vi em Goya e nunca mais esqueci... a nossa vida é uma roda que gira sem parar... e nós sempre, sempre voltamos ao mesmo lugar ... mesmo que nunca sejamos os mesmos.
E sim... como vi em Goya e nunca mais esqueci... a nossa vida é uma roda que gira sem parar... e nós sempre, sempre voltamos ao mesmo lugar ... mesmo que nunca sejamos os mesmos.
Não sou alguém que tem medo. Isso eu deixei pra trás.
Não costumo ter arrependimentos. Mas eles resolveram aparecer por aqui. Relendo a minha história, por assim dizer, percebi que sempre me dei mal ao abaixar a guarda. Estou tentando mudar isso, mas é a mais pura verdade - as armas são desengatilhadas e eu sou atacada. Sempre vem de onde menos espero. Mas é claro que eu deveria saber que certas coisas só supostos aliados fazem... e nunca os inimigos.
Diante disso tudo, dessa confusão, dessa idéia de que tudo se repete... cá estou eu. Sentada com o queixo apoiado na mão (já disse que não consigo dormir, não é mesmo?) pensando... pensando... relendo e analisando.
E, definitivamente, eu não sei.
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