[Tristeza]
Sim, eu estou triste.
E que se danem todos aqueles que defendem que a porra do sofrimento é opcional. Não é. Nunca foi. É algo pulsante que eu estou pra lá de cansada de esconder. Nem é de tentar esconder, porque eu escondo realmente muito bem. Daquela forma que ninguém jamais seria capaz de me dizer "triste". Na verdade, o mundo que eu conheço classifica a tristeza quase como uma doença. Um câncer. AIDS. Aquela coisa terrível. E pior. Como eu, logo eu, posso ser triste? Como eu, logo eu, posso querer dizer que o mundo não é um lugar legal?
Pois eu estou triste.
E gritar isso aqui é a minha válvula de escape.
No momento, a minha tristeza é por ser tão estúpida, tão idiota, tão burra, ao ponto de deixar me enganar. De deixar me levar. De pensar que seria diferente e que não, eu não seria colocada de lado.
Claro, é óbvio. Há homem envolvido em tamanha tristeza e revolta.
Porque, no final, sempre tem.
Acho que é porque em todos os meus Mapas Astrais e afins deu que eu nunca seria feliz no amor. Sei lá, acho que encasquetei isso na cabeça e, no final das contas, vivo procurando tristeza em relacionamentos. Eu sei. É auto-destrutivo. Não estou discutindo essa parte não. O problema é que chega uma hora que as coisas cansam. Que se quer ter mais e mais. Que se quer sair dessa porra de redoma de vidro, que se quer realmente mostrar como se é. Mas não dá. Se criou um personagem tão perfeito que ninguém vai acreditar que a verdade É a verdade.
Só que eu cansei de não ser a verdade. Cansei de ter que fingir o que não sou, falar o que não quero e dançar conforme a música dos outros.
Aí, o que acontece?
Viro quase que uma pária.
Porque me considero "superior".
Eu? Euzinha? Superior? Caralho! Eu ainda nem sei muito bem quem sou e o que faço por essas bandas.
Sabe, é muita coisa na cabeça.
É muita coisa acontecendo ao mesmo tempo e fazendo com que eu fique com mais raiva ainda - que se junta ao fato de ser tão sistematicamente colocada de lado. Algo que com um "telefonema" se resolve. Para que mais, não é mesmo? Ela é tão forte...
Descobri que passo essa imagem.
Que tem gente que acha que sou absurdamente racional.
M A S E U N Ã O S O U !
SERÁ QUE DÁ PRA PERCEBER ISSO!?
Eu quero chorar em público.
Eu quero gritar em público.
Eu quero surtar em público.
Eu quero que meu amor seja considerado artigo de luxo - porque o é.
Eu não o banalizo. Mas, ao que tudo indica, é o que acham que eu faço. Que eu transformo meu amor em mercadoria. E ser "despachada" é o meu castigo.
Caralho.
Como eu estou com raiva...
E não vai passar.
O pior é que eu sei que não vai passar tão rápido...
E que se danem todos aqueles que defendem que a porra do sofrimento é opcional. Não é. Nunca foi. É algo pulsante que eu estou pra lá de cansada de esconder. Nem é de tentar esconder, porque eu escondo realmente muito bem. Daquela forma que ninguém jamais seria capaz de me dizer "triste". Na verdade, o mundo que eu conheço classifica a tristeza quase como uma doença. Um câncer. AIDS. Aquela coisa terrível. E pior. Como eu, logo eu, posso ser triste? Como eu, logo eu, posso querer dizer que o mundo não é um lugar legal?
Pois eu estou triste.
E gritar isso aqui é a minha válvula de escape.
No momento, a minha tristeza é por ser tão estúpida, tão idiota, tão burra, ao ponto de deixar me enganar. De deixar me levar. De pensar que seria diferente e que não, eu não seria colocada de lado.
Claro, é óbvio. Há homem envolvido em tamanha tristeza e revolta.
Porque, no final, sempre tem.
Acho que é porque em todos os meus Mapas Astrais e afins deu que eu nunca seria feliz no amor. Sei lá, acho que encasquetei isso na cabeça e, no final das contas, vivo procurando tristeza em relacionamentos. Eu sei. É auto-destrutivo. Não estou discutindo essa parte não. O problema é que chega uma hora que as coisas cansam. Que se quer ter mais e mais. Que se quer sair dessa porra de redoma de vidro, que se quer realmente mostrar como se é. Mas não dá. Se criou um personagem tão perfeito que ninguém vai acreditar que a verdade É a verdade.
Só que eu cansei de não ser a verdade. Cansei de ter que fingir o que não sou, falar o que não quero e dançar conforme a música dos outros.
Aí, o que acontece?
Viro quase que uma pária.
Porque me considero "superior".
Eu? Euzinha? Superior? Caralho! Eu ainda nem sei muito bem quem sou e o que faço por essas bandas.
Sabe, é muita coisa na cabeça.
É muita coisa acontecendo ao mesmo tempo e fazendo com que eu fique com mais raiva ainda - que se junta ao fato de ser tão sistematicamente colocada de lado. Algo que com um "telefonema" se resolve. Para que mais, não é mesmo? Ela é tão forte...
Descobri que passo essa imagem.
Que tem gente que acha que sou absurdamente racional.
M A S E U N Ã O S O U !
SERÁ QUE DÁ PRA PERCEBER ISSO!?
Eu quero chorar em público.
Eu quero gritar em público.
Eu quero surtar em público.
Eu quero que meu amor seja considerado artigo de luxo - porque o é.
Eu não o banalizo. Mas, ao que tudo indica, é o que acham que eu faço. Que eu transformo meu amor em mercadoria. E ser "despachada" é o meu castigo.
Caralho.
Como eu estou com raiva...
E não vai passar.
O pior é que eu sei que não vai passar tão rápido...
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