Análise

Ontem foi dia de análise.
Encarei o que sempre tive medo de encarar.
Mentira, não é bem medo a palavra.
Digamos que há coisas que prefiro simplesmente não encarar.
E ontem, sem me dar conta, me dei de cara com elas.
Hey.
Aquela era eu.
Não esse ser que eu tento passar para todo mundo.
E a minha terapeuta me perguntou exatamente até quando eu pretendia jogar tudo pra debaixo do tapete e fingir que o mundo é totalmente maravilhoso e que nada me afeta. Pergunta muito pertinente, eu sei. Ainda mais porque eu já joguei tanta coisa pra debaixo do tapete que quase não me aguento mais. E ontem foi o dia de mostrar o que está lá debaixo. Essa agonia que não me deixa. Essa vontade de sumir. Porque eu não sou simplesmente esta que ri a todo o momento - e que ninguém crê que tem problemas. E ontem a minha terapeuta - após 2 meses - se deparou com isso. Não sei, mas algo me diz que não esperava.

Sempre escutei que a pior parte da terapia era o começo.
Pois eu passei o começo.
E é agora que começa a complicar.

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