Let me tell you some stories that I refused to a long time ago
Quantos problemas uma pessoa pode criar para si própria? Eu acho que já me criei demais. Freei de chofre.
Aí, olha eu aqui: parada no meio do nada – ou no meio do tudo, para quem preferir – sem saber para onde ir, o que fazer. Só me mandei parar.
Parar e respirar.
Parar e ver.
Parar e analisar.
Parar e ver The Rugrats .
Só que eu não posso estagnar. Essa é a parte complicada.
Respirar fundo, respirar fundo 1, 2, 3 vezes , quantas vezes sejam necessárias, mas não ultrapassando as 20 vezes, porque senão você não faz nada mais na vida além de levar trombada e respirar.
O caso é que nesses últimos tempos eu não respirei o máximo permitido. Eu extrapolei. E não parei. Estagnei. Bonito! Deu TPM generalizada. Pois, que seja. É assim mesmo. Meses bons, meses ruins... Que não se instaurem os meses ruins. Mas acho que vou superar. Estou indo bem. Até o presente momento, claro. Até eu tirar o próximo extrato bancário.
A frase que mais me repito ultimamente é “não tenha pena de si mesma . Não, eu não posso ter, neném! Pena é humilhante demais. Porque qualquer outro sentimento que uma pessoa instaure no seu ser mostra que ela causa um estranhamento. Até mesmo admiração [não sei se é bem essa palavra; também poderia, sem nenhum problema, respeito]. Ninguém odeia à toa. Mas pena... quando se chega a esse estágio, amigo, é melhor se matar. Pena é algo que humilha até a alma.
Por isso e por outras eu não quero pena. Auto-piedade é o fim! Que Deus não me permita. E que se por algum motivo eu tenha que sentir mais uma vez – porque quando baixo a guarda, acabo sentindo esse gosto amargo - que não dure mais de um piscar de olhos.
Tenho planos para a minha vida. Planos maiores. O único problema é quando eles crescem demais. Demais... o suficiente para eu não saber quando deixaram de ser planos e passaram a ser uma novela utópica.
Horrível a incerteza. Horrível não saber para que lado dar o próximo passo – e ter a sensação de estar andando sempre em círculos. Horrível me dar conta de que sempre foi assim. Mas não só comigo, eu sei. É mal da humanidade não saber muito bem o que fazer em cada segundo de sua existência. Deixemos a humanidade de lado. Que ela se exploda. Aqui sou eu, meu mundo. Ai, Deus... e que sensação mal de ser a minha dor e pena... Pisco os olhos... A pena se vai!
Pelo menos aqui EU posso ser egoísta e egocêntrica: que tudo parta de mim e volte a mim. O resto do mundo não vê com bons olhos os egoístas e egocêntricos, mas eu o engano bem. Ah, sim. Uma ressalva. Não vê com bons olhos os egoístas e egocêntricos que não conseguem dinheiro e sucesso. Porque aí eles passam a ser levados no colo. Mundo hipócrita.
Quantas EUS existem?
Essa voz que me atormenta, me instiga e me espeta... Que parte de mim quer ser assim?
Quando estou sozinha as coisas são mais fáceis. O resto do mundo é que me assusta. Não sei como lidar com algumas coisas. Mas que é sempre assim. Sempre acaba sendo. Entretanto, a minha personalidade maníaco-depressiva não ajuda muito não... Tudo se transforma no fim do mundo. Antes mesmo da auto-piedade. Que coisa estranha, não?
Ok. Muita coisa na vida é estranha. Estranha mesmo. Estranha o suficiente pra me deixar muda.
No fim, é superável. Vamos ver daqui a um tempo em que pé estaremos.
Let´s start The second day.
A linha é muito tênue.
Digo, a linha que separa a certeza absoluta de algo e a cegueira desesperada - a cegueira de simplesmente não querer ver que as coisas ruins da nossa vida podem voltar em um piscar de olhos.
As coisas mudam. Para o bem e para o mal. Por aqui, estão mudando com uma constância assustadora para o mal. Sem contar que mudar para o bem significa ter algo realmente bom.
Parece estranho? Soa exótico? Bem, para muitos (milhões, milhares) sim. Mas tenho exemplo:
** Uma coisa muito boa para mim é não me preocupar mais com os outros, viver medindo o que dizer e quando dizer. Isso não me causa mais danos físicos e mental e espiritualmente. Falando eu posso trabalhar melhor isso; pensar, repensar e avaliar(-me). O caso é que muita gente não se adaptou a isso e me encara como algo egocêntrico e egoísta - no mau sentido da palavra - pois antes de eu ver no todo eu vejo 1º a mim. E às vezes vou avaliar que não vale a pena coexistir para mim o mundo e o meu universo.
Se eu não me colocar num pedestal, quem o fará?
§ Mas nem sempre sou tão feliz. Nem sempre me coloco tão acima das dores e desabores. Muitas vezes as convicções vão ao chão. Está difícil de levantar algumas pedras. Está complicado refazer algumas linhas.
silêncio.
certas coisas me incomodam. E doem. E eu as expulso. Entretanto, elas voltam. Não saem. Não me deixam. Parece-me que sem elas eu não sou eu.
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